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O debate “Como desenvolver aplicações pode contribuir com a justiça de género em Portugal” será o primeiro de muitos espaços de discussão promovidos pelo Think Tank do projeto MyGender. Receberemos a senior engineer Daniela Domingues (Critical Software) e a investigadora Paula Alexandra Silva (FCTUC), com mediação da professora Inês Amaral, no dia 21 de abril, online, às 17h30.

Este debate tem o objetivo de discutir questões e responsabilidades acerca da diversidade de género no ambiente digital. Considera-se especialmente a centralidade das aplicações móveis no quotidiano de grande parte da população mundial, facto que pode ser evidenciado em dados como o número de downloads de apps— mais de 36 mil milhões — entre outubro e dezembro de 2021 (STATISTA, 2022). Ao percebermos que, com raras exceções, o ponto de partida para utilizar cada aplicação inicia-se com a criação de um perfil, encontram-se várias formas de identificar como a justiça de género pode ser uma aliada da diversidade de muitas pessoas invisibilizadas pelo seu género, sua sexualidade ou estilo de vida. Como os(as) profissionais da engenharia de software, criativos (as), empresas e setores públicos podem estar atentos(as) e vigilantes para essa questão? Como iniciar esse debate para construir ações no seu ambiente de trabalho, estudo ou na comunidade em que você vive?

Para assistir ao debate basta acessar este link. Anote na agenda!

Sobre o MyGender Think Thank
MyGender Think Thank é uma plataforma de discussão em relação à interseção de tópicos centrais para o projeto, que procura estar aberto à comunidade em geral e a stakeholders chave. Engloba ainda o desenvolvimento da App e a realização do DevGender toolkit, conjunto de guias (toolkit) com boas práticas e recomendações para developers.

Sobre as palestrantes

Daniela Domingues é licenciada em Engenharia Informática pelo Instituto Politécnico de Leiria e mestre em Engenharia Informática pela Universidade de Coimbra. Iniciou trabalho na área de tecnologia em Setembro de 2008 como estagiária, na empresa Critical Software, e está neste empresa até os dias de hoje. Esteve envolvida em vários projectos, com diferentes áreas de negócio, passando por diferentes fases da área de tecnologia, como por exemplo, suporte ao cliente, desenvolvimento Back-end, Front-end e realização de testes manuais a aplicações. Nos últimos 8 anos, tem estado a desenvolver mais a nível de Front-end, em que 6 desses anos foram dedicados a um projecto de aplicações híbridas mobile, para empresas de fast-food, usando as linguagens de angularJS com cordova plugin.  Mais recentemente, está num projecto da área da banca, em que utiliza a linguagem Angular para o desenvolvimento do Front-end e spring-boot para o desenvolvimento de back-end. Divide o meu tempo livre entre a família, tarefas domésticas e trabalho de voluntariado nas comunidade de Geek Girls Portugal e, mais recentemente, n’As raparigas do código.

Paula Alexandra Silva é Doutorada em Ciências da Computação pela Universidade de Lancaster, no Reino Unido, onde se especializou em Design de Interação Humano-Computador e explorou formas de reter e fomentar a criatividade e a inovação no design. Atualmente é Professora Auxiliar no Departamento de Engenharia Informática da Universidade de Coimbra. Sendo um professora com largos anos de experiência, leciona disciplinas orientadas ao design desde 2008 e materiais de ensino híbrido desde 2012. Atualmente, leciona Interação Humano-Computador, Design Universal e Design de Serviços, disciplina que recebeu um prémio de inovação em 2021. No seu desejo constante de criar experiências de aprendizagem excepcionais para os seus alunos, as suas aulas são orientadas a projetos e fortemente influenciado pela pedagogia da aprendizagem baseada em estúdio.

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