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O SMART Data Sprint é um evento hands-on focado em projetos com abordagem dos métodos digitais e ciência de dados. A sexta edição teve lugar entre 31 de janeiro e 4 de fevereiro na Universidade NOVA de Lisboa e recebeu investigadoras/es portuguesas/es e estrangeiras/os para discutir temáticas no desenvolvimento e criação de métodos. O evento é organizado pelo grupo de investigação SMART (Social Media Research Techniques), do iNOVA Media Lab (ICNOVA).

 

Entre os cinco projetos desenvolvidos ao longo de uma semana, a investigadora do projeto MyGender, Ana Marta Flores, liderou a proposta “Mapping apps in Google Play Store: what do gender representation and sexuality look like?” juntamente com a equipa formada por Elena Pilipets, Sofia Caldeira, Alessandro Quets e Nabeel Siddiqui.

 

Os resultados principais, para além da lógica binária explícita na escolha de cores e tipos de apps, destacam que a visibilidade dos géneros queer na Google Play Store é mediada através da ecologia das aplicações de dating. As aplicações queer (agénero, transgénero e não-binário) também estão fortemente relacionadas a jogos, especialmente com atuação de um personagem também queer. O género queer ainda não é visível na construção normativa da vida quotidiana. A sexualidade masculina e feminina, por outro lado, está mais fortemente ligada a outras áreas do quotidiano destacando os opostos sexuais, como a forma física e a saúde. Mais resultados serão disponibilizados em breve.

A programação do SMART Data Sprint ainda incluiu conferências de investigadoras/es reconhecidas/os a nível internacional, como Deen Freelon (University of North Carolina, USA), Katrin Tiidenberg (Tallinn University, Estonia) e Warren Pearce (University of Sheffield, UK).

 

Protocolo de investigação aplicado no projeto. (design: Alessandro Quets)

Inserido em um contexto que percebe as questões de género e sexualidade muito mais complexas do que o sistema binário e heteronormativo tradicional sugere na maioria das sociedades, o estudo pretende compreender como o género e a sexualidade são representados na oferta de aplicações no Android (Play Store) em Portugal.

 

Os resultados principais, para além da lógica binária explícita na escolha de cores e tipos de apps, destacam que a visibilidade dos géneros queer na Google Play Store é mediada através da ecologia das aplicações de dating. As aplicações queer (agénero, transgénero e não-binário) também estão fortemente relacionadas a jogos, especialmente com atuação de um personagem também queer. O género queer ainda não é visível na construção normativa da vida quotidiana. A sexualidade masculina e feminina, por outro lado, está mais fortemente ligada a outras áreas do quotidiano destacando os opostos sexuais, como a forma física e a saúde. Mais resultados serão disponibilizados em breve.

A programação do SMART Data Sprint ainda incluiu conferências de investigadoras/es reconhecidas/os a nível internacional, como Deen Freelon (University of North Carolina, USA), Katrin Tiidenberg (Tallinn University, Estonia) e Warren Pearce (University of Sheffield, UK).

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